“Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque e esperança de uma solução rápida e pacífica para a situação atual”, declararam os envolvidos, em comunicado conjunto
Em resposta à invasão da Rússia na Ucrânia na última madrugada, a Fórmula 1, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e as equipes da categoria anunciaram, nesta sexta-feira (25), que a realização do Grande Prêmio da Rússia desta temporada está suspensa. Em um comunicado, a categoria disse observar os desdobramentos no Leste Europeu com "tristeza e choque" e apontou o papel unificador do esporte como razão para a mudança. A prova estava marcada para 25 de setembro e ainda não tem uma substituta, mas a Turquia surge como principal candidata.
“Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque e esperança de uma solução rápida e pacífica para a situação atual”, declararam os envolvidos, em comunicado conjunto.
Eles explicaram que houve uma reunião, na noite de quinta-feira (24), e a conclusão foi de que “é impossível realizar o GP da Rússia nas circunstâncias atuais”. Pouco após o anúncio, a McLaren, dos pilotos Lando Norris e Daniel Ricciardo, apoiou a decisão da Fórmula 1.
“A McLaren Racing apoia totalmente a F1 e a decisão da FIA de remover o GP da Rússia do calendário de corridas de 2022”, escreveu no Twitter.
Nesta quinta-feira (24), o piloto Sebastian Vettel, da Aston Martin, já tinha se pronunciado contra a realização da corrida russa.
“Acordei com as notícias desta manhã e fiquei chocado. Eu acho que é horrível ver o que está acontecendo. Obviamente, se você olhar no calendário, nós temos uma corrida agendada na Rússia. Por mim, minha opinião é de que eu não deveria ir, eu não vou”, declarou em uma publicação no seu Instagram oficial.
Além disso, a escuderia norte-americana Haas anunciou, na quinta-feira (24), que abandonaria as cores da bandeira russa de seu carro na pré-temporada de 2022 para correr com um “branco liso”.
A Haas carregava o azul e vermelho em seu carro por conta do patrocínio da Uralkali, exportadora de fertilizantes russa. A equipe da Fórmula 1 anunciou que abriu mão do patrocínio.